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Casos de uso de AI e RPA para o setor bancário e de serviços financeiros
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Os bancos tradicionais enfrentam pressões de todos os lados. Concorrentes com perfil desafiador e disruptor podem não ter o mesmo número de clientes, mas oferecem uma melhor experiência e alcançam taxas de penetração de produto superiores às médias do mercado.
Os bancos percebem que precisam se adaptar rapidamente para atender às novas expectativas dos clientes. No entanto, o maior obstáculo é a sobrecarga de tecnologia e processos legados em organizações compartimentadas, o que torna grandes mudanças não apenas caras, mas também arriscadas.
Nas últimas décadas, as organizações de serviços financeiros adotaram parceiros de terceirização nacionais e internacionais para conseguir mudar com menos custo. Foram adotados diversos modelos de risco/benefício para promover transformações econômicas, com diferentes níveis de sucesso. No entanto, isso não ofereceu uma plataforma para a inovação tão necessária e resultou em fazer o mesmo de sempre a um custo inferior. A corrida para competir oferecendo o menor custo possível acabou e uma nova abordagem é necessária.
Reavaliação do modelo de entrega global
A pandemia da COVID-19 forçou muitos bancos a reavaliar a terceirização nacional e internacional como uma estratégia de risco adequada. Os isolamentos afetaram a produtividade e a disponibilidade de profissionais em todos os lugares e não apenas nos próprios bancos.
A crise evidenciou déficits de produtividade entre empresas que já haviam investido em plataformas digitais, que permitiam a continuidade dos negócios com uma força de trabalho remota, e as que ainda dependiam de processos manuais e de um grande número de funcionários operando em diferentes áreas geográficas. A conformidade financeira é uma área em que os bancos ainda operam com uma abordagem predominantemente voltada a pessoas e papel e que está madura para reformas.
Uma nova perspectiva para a automação
Agora, as empresas avaliam as oportunidades oferecidas para a automação usando uma nova perspectiva. Em vez de simplesmente relacionar as atividades executadas por humanos e automatizá-las usando software em um processo de replicação, as empresas passaram a considerar como a força de trabalho digital pode ser usada no núcleo de uma estratégia de transformação para levar a inovação a todas as áreas da organização. Com os operadores digitais, não é necessário descartar sistemas legados, alterar processos importantes nem migrar dados em massa. Benefícios sem risco.
As organizações podem proporcionar uma sobrevida aos sistemas legados com o uso de operadores digitais . De um momento para o outro, transformações que tradicionalmente teriam custo proibitivo passaram a ser viáveis e reais. Nossos operadores digitais são infinitamente reconfiguráveis e adaptáveis a novas condições de mercado e mudanças regulatórias. Em um mundo de grandes incertezas, isso significa que os bancos não precisam escolher entre várias opções ou aplicativos para processos diferentes. Eles podem usar a mesma tecnologia em diversas áreas geográficas e produtos como integração de clientes, due diligence e remediação.
Os operadores digitais permitem que as empresas mudem e, quando usados estrategicamente, ajudam a incutir uma metodologia e uma cultura orientadas a mudanças. A Blue Prism ajuda a criar uma biblioteca reconfigurável de ativos que pode ser usada pelas equipes para possibilitar um trabalho colaborativo e multiequipe na empresa, sob a governança do departamento de TI.
Todos saem ganhando
Os inovadores já usam a automação de forma estratégica há mais de uma década. Um dos primeiros exemplos foi um importante banco do Reino Unido, que economizou 1 milhão de libras ao configurar um serviço de conversão de texto de saldos bancários em voz para telefonia em apenas três semanas usando nossa força de trabalho digital. Além de reduzir trabalhos desnecessários, o novo sistema aumentou a satisfação dos trabalhadores da central de atendimento do banco, pois não precisavam mais perder tempo em chamadas lendo saldos bancários. É uma demonstração rara de três ganhos: clientes, funcionários e banco se beneficiaram com um pequeno ajuste.
Outro exemplo recente é o de uma empresa de serviços financeiros que adquiriu outra de crédito imobiliário e queria aproveitar a oportunidade de cross-sell. A vinculação de plataformas com produtos essenciais para viabilizar oportunidades de cross-sell não era economicamente viável, pois exigia altos níveis de mudança organizacional. No entanto, usando a Blue Prism, o ponto de preço para o retorno sobre o investimento era muito inferior e permitiu aumentar consideravelmente a receita sem necessidade de rupturas, alterações de processos ou treinamento adicional de funcionários na empresa.
Recentemente, um banco europeu transformou a integração de contas correntes de consumidores por meio de dispositivos móveis usando a Blue Prism. Agora, ele usa as mesmas automações para acelerar a padronização de processos de integração para abertura de contas pessoais, crédito imobiliário, cartões de crédito, saques a descoberto, empréstimos pessoais, contas para estudantes e produtos empresariais em todos os canais. Além de reduzir em 75% os custos de integração, o banco passou a contar com visibilidade da integração em tempo real e os processos para conheça o seu cliente (Know Your Customer, KYC) por meio de painéis ao vivo, além de aprimorar a conformidade regulatória.
Com os operadores digitais, inciativas irrealizáveis usando métodos tradicionais são viabilizadas em prazos curtos. Dessa forma, as equipes mais próximas dos clientes conseguem inovar, resultando em uma grande redução do tempo de introdução de produtos e serviços no mercado. Além disso, os humanos são liberados para trabalhar nas funções mais adequadas a eles, usando habilidades como empatia, comunicação e negociação em vez de lidar com tarefas repetitivas e a interminável inserção de dados.
Uma nova abordagem
Uma mudança importante em todas essas alterações é fazer com que as organizações pensem de forma estratégica (em vez de tática) sobre como implementar a automação. Isso significa encontrar novas maneiras de trabalho não baseadas em capacidade humanas e ter a oportunidade de fazer coisas de forma diferente devido aos pontos de preço inferiores e aos maiores níveis de agilidade e precisão oferecidos por uma força de trabalho digital. Acima de tudo, significa resultados rápidos sem necessidade de assumir programas de transformação dispendiosos e demorados.
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